quarta-feira, 25 de março de 2009

Coquetelaria na prática.

Pensei q iria ficar um tempo afastado...praticamente não postei nada de novo. A própria vida "na noite" explica isso. Mas não pode ser desculpa, eu sei.
Dizem q somos acomodados, os barmen. Acredito! Mas acontece tambem q estamos sempre atarefados demais, ou descansando pra chegar no trabalho logo mais. Se existe vida inteligente atrás do balcão ela se esvai vai pelos ralos...rsrsrs - tentem entender. Não q talves isso se torne uma súplica( afinal, foda-se quem está ali atendendo vc, não é mesmo?): na verdade os barmen dormem sempre q podem. Artigo raro esse, o sono. Pensando bem: foda-se quem está com pressa!

Bom. Estou tentando ser o mais minimalista dentro do bar. Estou tentando largar aos poucos os xaropes e voltar à essência das frutas. Macerar morango com tomilho, acrescentar rum e mais algum agente de sabor e extrair algo. Nada mais importante do q ter um bom chef de cozinha( fácil: a maioria adora bar!) ao seu lado e começar experimentar. Dentro disso aí, descobri q a manga casa bem com o curry, que por sua vez se harmoniza com o gim ( toque meu ). Um Martini que leva Gim (london dry, por favor!), manga e curry e pitadas de páprica no final. Isso é muito bom. Pode até levar um pouco de vanilla monim: perfeito!
Tudo isso é fruto de paciência e tentativa. Ter a liberdade de experimentar os ingredientes. Importantíssimo.
A linha Monim é maravilhosa. Outros xaropes menos doces são fantásticos tb. Mas a coquetelaria não pode ficar encerrada nisso. Há de se ter noção sempre das bebidas previamente manipuladas. Se não nada disso faz sentido. Barman q se preocupa só com lado estético da profissão( lê-se: flair e espetáculo, q eu adoro ), chora qd vê que não sabe nada além do rum com a coca cola. Um barman desse naipe chora qd tem q executar os drinks de verdade. Sinto, garotada, mas a coquetelaria clássica não pode ser suolantada assim de uma hora pra outra.

bjs e abçs!